terça-feira, 13 de setembro de 2016

É isso que eu faço (Lynsey Addario)








Líbano (2006)





SinopseLynsey Addario ainda tentava se estabelecer no fotojornalismo quando os atentados do 11 de Setembro sacudiram o mundo. Por ser um dos poucos profissionais da época com alguma experiência no Afeganistão, ela foi chamada para voltar ao Oriente Médio e cobrir a invasão americana. Foi quando fez uma escolha que se repetiria muitas vezes depois: abrir mão do conforto e da previsibilidade a fim de correr o mundo confrontando com sua câmera as mais duras verdades. As imagens captadas pelas lentes de Lynsey parecem buscar sempre um propósito maior. No livro, ela retrata os afegãos antes e depois do regime talibã, os cidadãos vitimados pela guerra e os insurgentes incompreendidos no Iraque, as aldeias incendiadas e os incontáveis mortos em Darfur. Expõe a cultura de violência contra a mulher no Congo e narra a ocasião do próprio sequestro, orquestrado pelas forças pró-Kadafi durante a guerra civil na Líbia — uma história marcante que ganhou destaque na mídia internacional. Apesar da presumível bravura, Lynsey não é de todo destemida. Do medo, ela tira o olhar de empatia essencial à profissão. Quando entrevista vítimas de estupro, fotografa um soldado alvejado em combate ou documenta a trágica vida das crianças famintas na Somália, é essa empatia que nos transporta para os lugares onde ela esteve, e então começamos a entender como o ímpeto de retratar a verdade triunfa sobre o terror. Testemunha de tantas insurreições, Lynsey sabe que não documenta apenas notícias, mas o próprio destino da humanidade. O que ela faz, com clareza, suavidade e beleza, é registrar a realidade muitas vezes em sua condição mais extrema. Mais do que um trabalho, isso é sua missão. Mais do que a história de uma vida nas linhas de combate, "É isso que eu faço" é um testemunho tocante do custo humano da guerra.























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